Filme: O Telefone do Sr. Harrigan

 

Este filme é um drama adolescente e meio sobrenatural baseado em um conto de Stephen King, e eu particularmente gosto bastante dos filmes deste autor por causa de todo o ar de mistério que ronda as histórias escritas por ele. A Netflix tem a maioria dos filmes do Stephen King na sua programação, já assisti vários como Carrie a estranha. Dr. Sono, Campo do medo, O Iluminado...

E o Telefone do sr Harrigan, não é diferente! Quando vi o título do filme fiquei muito curiosa para descobrir do que se tratava o enredo, mas confesso que de início achei super entediante e um pouco repetitivo. 

Sinope: Um garoto e um bilionário têm em comum o gosto pelos livros e pelo primeiro iPhone. Mas, depois da morte do idoso, a misteriosa conexão deles se recusa a terminar.

Craig, personagem de Jaeden Martell foi contratado para ser o leitor de livros do sr Harringan que deu uma raspadinha de presente para Craig, em que ele com o prêmio, compra o primeiro iphone para se conectar com uma menina que ele gosta do colégio e logo depois dá um iphone de presente para o sr Harringan.

A história se rasteja bastante nisso, e mostra como, aos poucos, o sr Harringan vai se 'viciando' no aparelho e esquecendo diversas coisas. 

Achei que o filme demorou demais para chegar a parte mais interessante que é o suspense em si, e olha que é um filme basicamente curto, com um 1h e 46min de duração, mas fica parecendo que é mais tempo por causa da enrolação do começo do filme.

A trama continua até que sr Harringan morre, e chega a parte em que a conexão dos dois vai além do sobrenatural, através do telefone. Outras mortes acontecem e Craig percebe que todas tem ligação com alguns fatos e frases ,algumas por mensagem de texto que ele ainda recebe do nº do falecido. E só.

Algumas das mortes são bem marcantes, mas o filme deixa a desejar por não mostrar mais detalhes das circustâncias em que elas aconteceram, fica tudo muito vago.

Nota: ⭐⭐

Durante o filme, percebi que a história se tratava também de uma crítica ao mundo tecnológico e de como o uso demasiado de smartphones tem afetado a nossa capacidade de interação social e de atenção. 

Confesso que esperava muito mais desse filme por conta das outras histórias de Sthepen King, mas nesta, na minha opinião o diretor não soube incrementar o bastante para trazer a originalidade que é uma característica marcante do autor. Imagino que isso prenderia mais a atenção do telespectador.

Esse foi o post de hoje, e vocês já assistiram esse filme? O que acharam?